Todo mundo, em algum momento da vida, já teve contato com aquilo que costumamos chamar de “propriedades psicológicas” — ou algo além do óbvio.
Curiosamente, isso costuma ser muito mais perceptível na infância.
Nessa fase, o sistema ainda não teve tempo de “fritar” completamente o cérebro. A criança enxerga o mundo de outra forma. Conversa com o amiguinho imaginário, parece saber o que o outro está pensando, percebe coisas sutis, sente ambientes e manifesta capacidades que os adultos rapidamente classificam como estranhas.
O Apagamento Começa Cedo
Conforme a criança cresce, o ambiente ao redor se encarrega de apagar tudo isso.
Pais, professores e a sociedade começam a repetir o mesmo discurso:
“É coisa da cabeça.”
“Besteira.”
“Fantasia.”
Dizem que isso não existe.
E, pouco a pouco, a pessoa vai se esquecendo.
Não porque perdeu a capacidade — mas porque aprendeu a duvidar dela.
Experiências Que Todo Mundo Já Teve
O curioso é como isso é ignorado depois.
Todo mundo conhece alguém que sonhou com algo que acabou acontecendo.
Ou já entrou em um lugar e, só de estar ali, sentiu um clima pesado, denso.
Ou viveu aquela situação clássica: você pensa em alguém e, exatamente naquele momento, a pessoa liga.
O que é isso?
Psicologia?
Intuição?
Sensibilidade emocional ou espiritual?
Pode chamar do nome que quiser.
A Pergunta Que Ninguém Faz
A pergunta mais interessante é outra:
por que isso nunca é ensinado?
Porque sistemas gostam de pessoas previsíveis.
E pessoas previsíveis são mais fáceis de controlar.
Desde cedo, somos educados a desconfiar de nós mesmos e a acreditar apenas no que nos dizem ser real.
Quem Decide o Que É Real?
A lógica é sempre a mesma:
só é válido quem tem diploma, certificado, selo de aprovação.
Mas certificado feito por quem?
Reconhecimento concedido por quem?
Pelos mesmos que definem o que você pode ou não acreditar.
Talvez Nunca Tenha Faltado Capacidade
Talvez o problema nunca tenha sido a falta de dom, sensibilidade ou percepção.
Talvez seja apenas o excesso de condicionamento.
Camadas e mais camadas de regras, crenças e filtros colocados sobre algo que já estava aí desde o início.
A questão não é desenvolver algo novo.
É lembrar do que foi esquecido.



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