Para visualizar isso melhor, imagine que o átomo seja um estádio de futebol inteiro. O núcleo seria apenas um grão de areia perdido no meio do campo. Insano, né?
Então surge a pergunta inevitável: se tudo é quase vazio, por que o mundo parece tão sólido? A resposta está no eletromagnetismo. Existe um campo eletromagnético — parecido com a força de um ímã — que impede que os átomos dos seus dedos realmente encostem nos átomos de qualquer objeto. Nada nunca toca de verdade.
Se esse campo não existisse, ao encostar em algo, seu corpo simplesmente se desintegraria. Um aperto de mão, uma parede, um microfone… tudo seria destruição instantânea.
Isso revela algo profundo: a realidade não é sólida de fato. Ela apenas se comporta como se fosse. O que você vê, toca e sente é energia organizada, campos interagindo, uma ilusão extremamente consistente.
Agora pensa comigo: se o mundo físico é, em essência, quase imaginário… o que mudaria na forma como você enxerga a realidade? Como isso transforma a maneira de entender o corpo, a consciência e até os seus próprios limites?
A matéria pode até parecer firme, mas o universo joga um jogo muito mais sutil — e infinitamente mais estranho — do que nossos sentidos deixam perceber.
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